4 de janeiro de 2016

Jiló vs Brigadeiro.


Oi 2016! Prazer, Juliana.

Agora vai... Chegaram ao fim os 15 dias de recesso. E a esbórnia. Ufa!

E depois de iniciar num fim de semana - o que não foi nada mal - o ano começa “oficialmente” nesta segundona, 4 de janeiro, nublada aqui em Londrina. E aí?

Foi bem bom enquanto durou. Depois de muitas festas; um dedinho luxado; horas de sofá com muita pipoca, filmes e séries; toda a comilança que essa época do ano nos impõe e a calça jeans que deu um pequeno sufoco pra fechar essa manhã, o saldo é positivo. Deu pra curtir a família, os amigos, a casa, a cozinha, o ócio... E agora, uns dias de detox e umas capsulazinhas de Goji Berry devem resolver os excessos. 

É isso, acabou a brincadeira. E no dia derradeiro, ontem no almoço, entre suculentas costelinhas de porco, vários tipos de massas, rabada com polenta (que eu amo!) e várias outras gordices no buffet do restaurante onde fomos comemorar o aniversário do Enzo, quando me dei conta, mais de 1/4 do meu prato estava ocupado por jiló grelhado. Isso mesmo, JILÓ. Sorri e pensei: acho que “inconscientemente” estou apenas sendo coerente com o gostinho amargo do último dia da mini-férias. Mas que nada, é mais simples que isso, contrariando as estatísticas, eu gosto de jiló, ué! E, contrariando outras estatísticas, voltei hoje animadona para o trabalho, porque ter um - nesses tempos nebulosos - já é uma boa coisa e gostar dele, melhor ainda. Também, porque meu fígado e a minha avó (que ganhou 3 beijos no primeiro dia do ano – piada interna) agradecem. Tá vai, eu confesso, é possível que essa animação toda seja por saber que daqui a duas semanas eu entrarei de férias, as oficiais. Desculpe!

Depois de perceber que fiquei 2015 inteirinho sem escrever um único post aqui no blog, estou de volta. Acho... Até isso é culpa do 2015, coitado! E nesse primeiro post do ano quero registrar alguns desejos, pra mim e pra vocês:

Que o amargo fique no jiló e em 2015. E que 2016 seja doce como o brigadeiro do bolo de ontem do meu filho de 12. Mas sabemos bem de quem (prioritariamente) depende.

Que na memória guardemos só os frames de qualidade. Os zuados, a gente enterra com o Lemmy. Aliás, que puta perda!

Que toda a lamentação, desânimo, posições arrogantes e desesperança que imperaram nas rodas de conversas e especialmente nas redes sociais, em 2015, não estejam introjetadas definitivamente em nossas cabeças e corações e que tenhamos mais serenidade para analisar e lidar com notícias, situações e com a realidade.

Que depois do INEFÁVEL 2015 e o clima de suspense que ele nos deixou, que essa ansiedade coletiva e toda nossa expectativa sobre o que vem por aí, não nos trave e nem amargure. É claro que a mudança de ano no calendário, por si só, não resolve os problemas. Ainda lidaremos com a tragédia de Mariana; o terrorismo no mundo; a corrupção no Brasil; etc, etc, etc...  E problemas novinhos em folha certamente vão aparecer em 2016. C´est la vie! Só acho que a forma de lidar com as dificuldades, inclusive na maneira de se expressar por aí, pode ser o começo da mudança, simplesmente porque insatisfação, raiva, intolerância e sofá, nunca foram capazes de nenhuma transformação. Ok, agora é aquele momento que você pensa: “Putz, lá vem o papinho que a mudança começa em cada um e blá blá blá...”. Clichê? Total. E chato pra cacete. Mas é isso, alguns deles falam a verdade. É que (só) criticar é, geralmente, mais conveniente do que mudar e fazer alguma coisa. Mas não resolve, nem a fatura do cartão que você tem pra pagar dia 10 e nem os problemas econômicos e políticos do país, não resolve nada. Sendo assim, que tal encararmos o novo ano de forma diferente? Melhora pra todo mundo.

 Como diria aquele poeta gringo: “Move your fucking ass, baby!!!”

Com amor,
Juliana.

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