Mãe, escrevo em nome dos seus
quatro orgulhosos filhos uma pequena homenagem a você, nesse dia das mães. É
uma única homenagem, porque o sentimento que nos ensinou a nutrir entre nós
quatro é o mesmo sentimento que temos por você, um amor igual, imenso e verdadeiro.
Mãe todo mundo tem a sua, perto
ou longe; nova ou velha; legal ou chata; doente ou sã; bonita ou feia; gorda ou
magra; amiga ou nem tanto; enfim, existem todos os tipos de mãe. E pra todo
mundo, a sua própria mãe é a melhor do mundo. Por que seria diferente com a
gente? Você é a melhor mãe que poderíamos desejar ter, com todas as suas virtudes
e defeitos (poucos, aliás). E vou dizer
por que.
Porque ser mãe é educar com
todo amor possível, mas com limites e com regras. E mesmo quando não seguimos
todas à risca, em alguns (talvez vários) momentos da vida, aprendemos como deve
ser. E nessas ocasiões, você sempre soube lidar com as nossas “transgressões”
de maneira firme e ao mesmo tempo doce, e sempre entendíamos o recado.
Porque ser mãe é ensinar a
respeitar e valorizar as pessoas acima de tudo, sejam elas quem forem. É
ensinar que as pessoas são diferentes em muitos aspectos, socialmente,
financeiramente, fisicamente, em seus comportamentos, em suas ideologias, em
suas opiniões, em suas escolhas, e que, no entanto, são essencialmente iguais,
e merecedoras de igual respeito e tratamento... Salvo algumas exceções! (Isso
não foi você quem ensinou, bota na minha conta!) hehehe.
Porque ser mãe é formar, informar,
opinar, ensinar, mas principalmente, escutar e respeitar a individualidade e as
diferenças de cada filho. E isso você sempre fez, com toda perspicácia e
sagacidade.
Ser mãe é bater na porta do
quarto antes de entrar; é cobrar atitudes e posições, mas sempre depois de ter
ensinado como deve ser; é continuar dando “broncas” e chamando a atenção mesmo
que os filhos tenham 29, 31, 33 ou 35. E é aprender a “levar bronca” dos
filhos, e sorrir.
Ser mãe é fazer pagar mico; é
fazer os filhos usarem roupas ridículas e cabelos medonhos, que só percebemos
anos depois nas fotos; é “escrever” carta pro Papai Noel; é fazer pegadinhas de
coelhos e esconder os ovos; é assistir trezentas vezes os mesmos desenhos e
filmes sem graça; é repetir incontáveis vezes as histórias que a gente mais
gosta; é chorar na apresentação da escola, em competição de natação, ou quando
um filho tem febre alta.
Ser mãe é espantar os medos, os
mosquitos, os problemas, as baratas, as doenças, a preguiça. Mãe é tendenciosa,
protetora e faz tudo com a maior “cara de pau” e amor do mundo.
Ser mãe é mostrar os caminhos
da vida, mas deixar que cada filho trilhe o seu. É ensinar princípios, modelos,
o certo e o errado, mas deixar que quebremos a cara e aprendamos sozinhos, na
marra. Ser mãe é apoiar as idéias, projetos e até algumas loucuras dos filhos,
mesmo quando já imagina que não dará muito certo. É incentivar, torcer, acolher, aconselhar, é
demonstrar amor. E demonstrar amor é muito mais do que dizer que ama, dar
beijos, ou dar o que pedimos. Demonstrar amor é dar sentido à vida. E você fez
isso com as nossas, nós entendemos o sentido da vida, da liberdade e da
felicidade através de você, e do Paulão, claro. Mas, hoje é seu dia, o
deixaremos para agosto.
Mãe, você sempre foi, e é tudo
isso descrito acima. E ter uma mãe dessas é uma grande honra (queria mesmo
dizer que é uma Puta honra!) e “alívio” pra nós. E ainda tem o fato das suas três filhas também já serem mães (Rafael já está enrolando), e sobre isso, só podemos dizer que somos gratas, e os nossos filhos sortudos, porque fizemos a sua “escola” de mãe.
Mãe, você é uma mulher incrível!
Generosa, descolada, sempre disposta, fiel aos seus princípios e ideologias,
desprendida e com uma disposição invejável para a vida e pra fazer as coisas,
por nós e pelos outros.
E nós, seus filhos, sempre nos
sentimos amados, inteiros, compreendidos e livres. Sempre soubemos que entre
nós, a não ser que optemos por isso, não existe assunto proibido. Que tudo pode
ser dito. Que não concordamos em tudo, mas nos escutamos, trocamos idéias,
buscamos os caminhos, e com isso, temos cumplicidade e segurança pra viver.
Sabe o que é o melhor disso
tudo? É saber que o tal “contrato” de ser mãe é vitalício e irrevogável. Será
sempre você e nós quatro, sem chance de devolução. Portanto, mãe é
inexoravelmente para sempre. E já que é para sempre, ter você como a nossa mãe,
nos tranqüiliza e nos orgulha muito.
Feliz dia das mães, Dona Márcia
Lopes! Com todo o nosso amor e admiração.
Juliana, Mariana, Ana Paula e
Rafael. (Por ordem de "chegada").
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