8 de março de 2013

8 de Março. Dia Internacional da Mulher.


Hoje é dia 8 de março. Dia que foi institucionalizado pela ONU, em dezembro de 1977 - coincidentemente, mês e ano em que nasci, e por isso nunca esqueço - como o Dia Internacional da Mulher. Mas, a data já era “pleiteada” desde os primeiros anos do século XX, por americanas e europeias, que já iniciavam os movimentos por melhores condições de trabalho, e de direitos, como o de voto, por exemplo.

A história é muito mais longa e rica do que isso, mas é só uma introdução, que nos dá uma ideia das profundas mudanças que vivenciamos de lá pra cá. Um período, historicamente curto, mas que transformou significativamente a vida das mulheres.

E graças a muitas mulheres, e a muitos homens também, que apoiaram essa luta, hoje, trabalhamos fora e temos independência financeira; podemos pensar e dizer o que pensamos; nos vestimos como bem entendemos; não queimamos mais sutiãs, os tiramos, pois não somos mais (salvo exceções) oprimidas sexualmente, e apenas progenitoras, somos mulheres inteiras, com vontades próprias; votamos (às vezes, mal e porcamente, diga-se de passagem!), mas conquistamos também esse direito; ocupamos funções e cargos impensáveis a algumas décadas atrás; somos até presidenta de país. É, acho que foi uma evolução considerável, não acham?

Sabemos bem, que apesar de todas as conquistas e avanços, ainda há muitas coisas a serem conquistadas e “resolvidas”. O preconceito ainda impera em alguns ambientes de trabalho e domésticos. Onde as mulheres ainda são desvalorizadas e menosprezadas, lhes dão jornadas excessivas de trabalho, desvantagens financeiras e na carreira profissional... Sem falar, no que eu acho mais grave, a violência contra mulher, a violência física e emocional. Isso é totalmente inaceitável. E o oposto também, diga-se de passagem. Tem mulher “descendo o braço”. Coisa feia! Pros dois lados.

Eu admiro muito as mulheres de fibra, fortes, inteligentes, que conhecem as coisas e sabem do que falam, e não precisa ser o conhecimento dos bancos de faculdade, pode ser a inteligência empírica, a inteligência da vida, a inteligência da alma, a inteligência de quem se esforçou para conquistar espaço, para expor seus pensamentos, opiniões, angustias e até seu corpo, por que não? Ninguém gosta de usar saia longa ou burca o tempo todo. Admiro as mulheres que marcam posição na vida, seja lá qual for essa posição. Tenho muitos exemplos próximos de mulheres assim. E tento “hard” ser uma.

Tem outra coisa... Já escrevi em outras oportunidades que tenho um pouco de preguiça com a “briga” de gêneros. Não vejo nenhuma necessidade de sermos melhores que os homens, e melhores do que nós, mulheres, eles também já sabem que não são. Somos pessoas, e tanto homens quanto mulheres podem ser incríveis ou insuportáveis, em todos os aspectos da vida.
Aproveitemos o dia para refletir. Sobre nossas conquistas, responsabilidades, papéis, limitações, sobre nossas vidas!

Não é preciso ser uma feminista bolchevique radical, para lutar pelo seu espaço e direitos. Basta pensar, se preparar, para seja lá qual for o seu objetivo de vida pessoal e profissional, e agir com autonomia, segurança e competência. Porém, com calma, sem histeria. Afinal, ainda somos mulheres, e um pouco de charme e delicadeza não faz mal a ninguém. Não precisamos usar bigodes e nem cuecas! Só usar a cabeça.

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