31 de janeiro de 2013

Liberdade de Expressão


O assunto da mesa de ontem foi sobre liberdade de expressão, “imprensa carniceira”, e outras coisas do tipo.

Tudo começou porque alguém leu uma crítica a respeito de piadas de mau gosto sobre o ocorrido em Santa Maria. Deram pano pra manga...

Então, questionou-se a liberdade de expressão irrestrita, que a meu ver é inquestionável. Além de, felizmente, ser um princípio básico dos nossos direitos fundamentais, assegurado por Convenções, Declarações e Resoluções em várias partes do mundo. 

E, convenhamos, numa sociedade que se julga democrática, seria totalmente incoerente não haver liberdade de expressão. Sim, eu acho que jornalistas, comentaristas, eu, você, ou qualquer pessoa tem todo direito de expressar idéias, opiniões e desejos da forma e com o conteúdo que quiser. O que nos resta é absorver o que servir. O que não servir, ou critica ou ignora. A escolha é sua.

Não vivemos, hoje, em regime de exceção, com censura prévia ou coisa do tipo. Por isso, concordo quando os organismos de imprensa e jornalistas questionam qualquer tipo de censura. Mas, por outro lado, temos que admitir, com relação à imprensa, que tem de tudo... Tem os sérios e comprometidos com a informação e com a verdade. E tem os “vendidos” e oportunistas, comprometidos consigo mesmos, com o “Ibope” ou com quem pagar mais.

Pra mim, ouvir e ler, o que é bom e o que é lixo, só faz enriquecer. Faz aumentar a compreensão sobre as pessoas e sobre o mundo. E isso não pode ser ruim. Penso que existe uma grande confusão entre aceitar que cada pessoa diga o que quer, e concordar com o que ela está dizendo.

Com relação às piadas publicadas sobre tragédias, como a de Santa Maria, além de ser de péssimo gosto, confirma que a mãe, o irmão ou o amigo do filho da puta que escreveu, certamente, não estava lá. Mas nem por isso, acho que ele não tenha o direito de publicá-la, e você ou eu, de criticá-la. A liberdade deve ser dos dois lados.

Isso tudo é só uma opinião pessoal e atrevida. Uma análise simplista de quem não tem profundidade teórica no assunto, mas não sabe ficar quieta. Liberdade de expressão.

Pra findar esse papo, que já tá chato... Não sou muito adepta de ditados populares, concordo com poucos, dos que eu conheço. No entanto, tem um que se encaixa perfeitamente aqui: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer“. Portanto, fale, fale tudo o pensa, cuspa, escarre, mas, saiba ouvir. E como é difícil.

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